1. Menção espúria de um Evangelho Apócrifo, que ele denomina “gnóstico”, chamado Evangelho de Filipe, em que se refere a Maria Madalena como companheira de Jesus, à qual Jesus freqüentemente beijava na boca (Nota: o beijo na boca naquele tempo não tinha o sentido sensual que tem home).
2. Usou também referências de outro evangelho apócrifo, denominado Evangelho de Maria Madalena, do qual existe apenas uma parte (faltam folhas) que, no entanto, não faz nenhuma alusão especial ao fato da união conjugal dela com Jesus.
3. Interpretação grosseiramente errada de João 2.1-12, que registra um casamento em Caná da Galiléia, dizendo que este foi o casamento de Jesus.
4. A suposta pintura de Maria Madalena, o quadro da “Santa Ceia”, do lado de Jesus, à mesa, no lugar que tradicionalmente se identifica com João.
5. A informação infundada de que o cálice único que Jesus usou e no qual beberam todos os apóstolos, foi usado por José de Arimatéia para conter o sangue de Cristo, e que passou a se chamar: “Santo Graal”. Este cálice passou a significar todo o conteúdo do segredo, de modo que passou a ser procurado por muitos ao longo da história.
6. A concepção de que Maria Madalena, ao contrário do que informam os Evangelhos Canônicos, não era uma prostituta, mas pertencente à linhagem nobre da Tribo de Benjamim e herdeira, com Jesus, que era da linhagem de Davi, do Reino Judaico.
7. Sua prole teria dado origem à dinastia merovíngia, que veio a fundar a cidade de Paris.
A montagem de tudo isto, resultou num enredo realmente fascinante, capaz de mudar a cabeça de muita gente. Mas um teólogo católico, Pedro Lima de Vasconcellos, em entrevista concedida à Revista Época, disse que o livro “é um queijo suiço, está cheio de buracos” (Revista Época no. 415, 1o de maio, p. 118).
A leitura do livro, e o filme montado à moda de Hollywood, causam impacto no povo de Deus, e reforça a incredulidade do mundo. Os cristãos menos avisados podem ficar estremecidos na fé.
Esta parece ser talvez a mais poderosa investida do Diabo contra o cristianismo nestes últimos tempos.
SERIA VÁLIDO ESTE CONTEÚDO?
1. Os Evangelhos denominados “gnósticos” realmente começaram a circular nos primórdios do cristianismo. Já o apóstolo Paulo dizia: “Admiro-me de que vocês estejam abandonando tão rapidamente aquele que os chamou pela graça de Cristo, para seguirem outro evangelho que, na realidade, não é o evangelho. O que ocorre é que algumas pessoas os estão perturbando, querendo perverter o evangelho de Cristo. Mas ainda que nós ou um anjo dos céus pregue um evangelho diferente daquele que lhes pregamos, que seja amaldiçoado” (Gálatas 1.6-8 – NVI).
2. Ademais, nenhum desses evangelhos eram aceitos pela Igreja primitiva, que só confiava, é evidente, em escritos que provinham daqueles que viveram com Jesus, principalmente dos apóstolos.
3. É claro que há duas citações na carta de Judas vs. 9 e 14, (meio-irmão de Jesus – filho de Maria, mãe de Jesus, com José), que aparecem também no livro apócrifo de Enoque. No entanto, entende-se que este conhecimento fazia parte das tradições orais que circulavam entre judeus e cristãos. Ademais, muitos desses livros apócrifos tinham muitas informações importantes, apesar de não terem sido aceitos pela Igreja. De qualquer maneira, a carta de Judas levou muito tempo para ser aceita no Cânon do N.T. Menciono isto por uma questão de honestidade intelectual, que nunca aparece no autor do livro Código Da Vinci. Afinal, mentira é mentira.
4. A respeito da figura de Maria Madalena ao lado de Jesus no quadro da “Santa Ceia”, é apenas uma interpretação subjetiva ou maliciosa do autor do livro em questão. Os melhores críticos asseguram que Da Vinci jamais teve tal intenção. Mesmo porque ele não deixaria de incluir também João, um dos discípulos mais queridos de Jesus que, juntamente com Pedro, Tiago, sempre estava com ele nas missões mais importantes, como foi o caso do Monte da Transfiguração. Portanto, a interpretação é tendenciosa e não faz sentido.
5. Sobre a figura do cálice, Santo Graal, que teria contido sangue de Cristo e que passou a ser o símbolo de todo o segredo, também não há nenhuma informação histórica fidedigna, muito menos nenhuma menção no N.T. Na verdade, no relato dos Evangelhos Canônicos, quando José de Arimatéria e Nicodemos conseguiram o corpo de Jesus para um sepultamento decente, Jesus já estava morto. O texto sagrado diz que, para comprovar que ele estava morto mesmo, um soldado enfiou uma lança no seu lado e saiu água e sangue, o que denuncia que seu sangue já estava totalmente decomposto (João 19.31-37; 38-42). Por outro lado, agindo apressadamente, para um procedimento demorado, pois já despontava o sábado, não tinham tempo para esses detalhes. E mais: teria José de Arimatéia tido tempo para buscar esse cálice? E, também, o texto do Evangelho de João não menciona nada sobre o assunto. Portanto, a idéia do Santo Graal é uma boa invencionice do autor do livro em questão.
6. Quanto a Maria Madalena, vamos escrever uma página especial intitulada: A Maria Madalena dos Evangelhos Canônicos.
OS SETE ERROS DO LIVRO
Evidentemente, muitos “scolars” americanos têm produzido críticas ao livro de Dan Brawn. Um deles, O Dr. Bem Witherington III, escreveu um livro 208 páginas, intitulado The Gospel Code, editado pela InterVarsity Press, de Illinois, Estados Unidos, onde, dentre outros argumentos contrários ao Código Da Vinci, apresenta sete erros do livro, que quero resumir aqui:
Primeiro erro: Os Evangelhos canônicos: Mateus, Marcos Lucas e João, não são os mais antigos evangelhos. Diz ele que os evangelhos ginósticos como de Filipe e de Maria Madalena são mais antigos.
1. Realmente, havia muitos evangelhos espúrios circulando já no tempo de Paulo. Por isso Paulo disse: Gl. 1.6-8.
2. Mas esses foram rejeitados pela Igreja Primitiva
3. Todos eles trazem mensagens que discrepam totalmente da realidade dos fatos do cristianismo.
Segundo erro: Jesus era apenas um profeta nos seus dias. Só foi proclamado divino no Concílio de Nicea.
1.Só mesmo para quem quer distorcer a verdade. Jesus sempre foi tido como divino. A leitura de 1 João 5.18-20 atesta isto.
2.O que o concílio de Nicéia fez foi oficializar esta verdade, uma vez que heresias estavam surgindo a respeito do assunto. Só se abala com isto quem não conhece nada de Bíblia.
Terceiro erro: O Imperador Constantino, ao se tornar cristão, suprimiu os evangelhos gnósticos, “mais antigos”, e impôs os evangelhos canônicos e a doutrina da divindade de Cristo.
1.os chamados evangelhos gnósticos na verdade nunca foram aceitos e reconhecidos pela Igreja.
2.Os canônicos eram reconhecidos por todos os eruditos cristãos desde 130 AD, muito antes de Constantino. É querer torcer a história.
3.Constantino, realmente, como Imperador, declarado cristão, à semelhança dos imperadores que eram o sacerdote principal do paganismo, convocou o concílio para decidir a respeito da polêmica sobre a natureza da pessoa de Cristo. Mas não foi ele quem decidiu. Foi o grupo de bispos presentes.
4.O personagem Teabing, inventado por Dan Brawn, diz que Constantino, depois do Concílio de Nicéia (325) fez uma Bíblia novinha, como ela é hoje, mas antes não era assim. Isto não é verdade. Mesmo porque seria impossível fazê-lo. O Novo Testamento, para não falarmos da declaração leviana do personagem da “Bíblia toda”, que incluiria o Antigo Testamento todo, provém de manuscritos antigos com idade devidamente testada pelos mais modernos recursos de averiguação na área, principalmente o sistema de carbono 14. É realmente uma irresponsabilidade fazer uma declaração destas.
Quarto erro: Jesus era casado com Maria Madalena.
1.Os Evangelhos Canônicos nunca falaram ou mesmo insinuaram nada sobre o assunto.
2.Os adversários de Jesus nunca levantaram o problema e, se assim fosse, tê-lo iam feito, uma vez que se preocupavam muito com as declarações de que Jesus era filho de Deus.
3.O Evangelho genóstico e apócrifo de Filipe só apareceria no final do terceiro século da nossa era. E esse Evangelho tem várias palavras apagadas que não dá para traduzir. Quando ele chama Maria Madalena de “companheira”, não quer dizer “esposa”. A expressão “beijo na boca” usada por esse falso evangelho é um beijo santo, como Paulo o chamou, e era comum naquele tempo (1 Co. 16). Portanto, a afirmação não procede e é mentirosa.
Quinto erro: Jesus deveria ser casado porque ele era um “judeu novo” – nova geração, deveria ser casado.
1.Não consta que um judeu tinha que ser casado. Apenas um membro do Sinédrio tinha que ser casado, mas não o cidadão comum.
2.Isto não prova que Jesus era casado
3.Se a história faz silêncio do fato é porque não era.
4.Como João Batista, na pior das hipóteses, Jesus seria celibatário
5.E como ele era Divino, esta questão de casamento não lhe era própria
6.O argumento, de qualquer maneira, é muito pobre.
Sexto erro: Referência aos manuscritos do Mar Morto como mais antigos do que documentos cristãos.
1.Menção a um documento chamado Nag Hammadi, que na verdade surgiu no IV século, descoberto no deserto do Egito em 1945, escrito em cóptico.
2.Os manuscritos do Mar Morto só têm documentos judaicos, do tempo do V.T. e não documentos cristãos.
Sétimo erro: Erro teológico. O autor diz que a Igreja Cristã Primitiva tinha que esconder o fato de que Jesus era casado porque “um filho de Jesus poderia prejudicar o conceito da divindade de Cristo e prejudicar também a Igreja cristã”
1.esta é apenas uma suposição para tentar fundamentar um falso argumento.
2.Este assunto nunca esteve em debate na Igreja primitiva. A divindade começou a ser debatida mais tarde.
3.Mas a Igreja cristã sabia das duas naturezas de Jesus, e isto era indiscutível.
4.Os Evangelhos foram livros históricos, feitos por autores despretensiosos, inspirados pelo Espírito Santo. Se houvesse algum problema desta ordem ele seria levantado, com certeza, ou pelo menos combatido. Imagine um Lucas, que escreveu o Evangelho de Lucas e o livro de Atos dos Apóstolos. No prólogo do Evangelho de Lucas, o autor que era também medico e companheiro de Paulo nas suas viagens missionárias, escreve: “Tendo pois muitos empreendido por em ordem a narração dos fatos que entre nós se cumpriram, segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio, e foram ministros da palavra, pareceu-me também a mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelente Teófilo, por sua ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio, para que conheças a certeza das coisas de que já estás informado” (Lc. 1.1-4). Notem, por favor, que o texto inteiro fala de pesquisa diligente, de testemunhas oculares, de ordem dos fatos, com finalidade de ter certeza das informações. Ora, quem trabalha com crítica literária sabe muito bem da força desses dados. Como é que o mundo fica encantado com um livro que se baseia em declarações tão rasas e superficiais como as que aparecem no livro Código Da Vinci.
A QUESTÃO DAS BODAS DE CANÁ – João 2.1-12
Brawn diz que o casamento relatado em Jo. 2, é o próprio casamento de Jesus. Esta é mais uma declaração simples, sem qualquer tentativa de fundamentar. A novela trabalha sempre com uma espécie de narcótico para anestesiar a razão e o espírito inquiridor da assistência. Vejamos:
1. A mãe de Jesus estava lá porque a família deveria ser amiga dos nubentes (v. 1). O relato da presença dela é como convidada e não como mãe do noivo.
2. Jesus foi convidado também com os seus discípulos – (v. 2). Se foi convidado, não era o noivo, claro. Como poderia ele ter sido convidado para o seu próprio casamento? O argumento é bonito, mas não merece fé. É uma covardia intelectual.
3. O verso 12 diz que após a festa, Jesus desceu para Cafarnaum, ele, e sua mãe, e seus irmãos, e seus discípulos. Não fala de esposa. Não parece estranho?
4. Este é um erro grosseiro. Só mesmo para quem quer torcer a verdade.
A QUESTÃO DOS CÓDIGOS E DOS SEGREDOS
1. No episódio do Museu de Louvre, aparece uma especialista em códigos, a criptóloga Sophie Neveu, que é neta da vítima, e acaba sendo descendente do casamento de Jesus com Maria Madalena.
2. Os símbolos postos no quadro da “Santa Ceia”, nem deveriam ser mencionados.
a) Primeiro, porque ninguém viu a fisionomia de qualquer dos apóstolos, muito menos de Maria Madalena, para pintá-los. Portanto, nada original.
b) Sabe-se que Da Vinci teve que usar modelos humanos para pintar aqueles personagens. E que modelos!
c) Segundo, porque a Bíblia proíbe a reprodução de imagens, principalmente a imagem de Jesus, jamais poderia ter sido reproduzida.
3. Deus não deixou o Evangelho em códigos, mas em palavras claras e nítidas:
a) Jesus disse que tudo quanto ouvira do Pai, revelou aos discípulos
b) “Tudo o que ouvi do Pai vos tenho feito conhecer”
c) O apóstolo Paulo fala diversas vezes do “mistério” que foi revelado: Ef. 3.5.
d) E na ascenção de Cristo do Monte das Oliveiras, temos mais de 500 testemunhas da ida de Jesus para o Céu. O testemunho claro de dois Anjos que anunciaram sua volta – tudo foi dito em termos claros e não em código.
4. Deus não deixou sua verdade em código
5. Mentiras bem montadas começaram a surgir logo depois da ressurreição de Cristo: veja a mentira dos judeus sobre o corpo de Jesus, registrada por Mateus 28.11-15.
A MARIA MADALENA DOS EVANGELHOS
O sobrenome “madalena” provém de uma aldeia da Galiléia de nome Magdala. Poucas vezes seu nome aparece nos Evangelhos e, antes dos fatos da crucificação e ressurreição, a única menção aparece em Lucas 8.2, que diz que ela era uma das mulheres que serviam a Jesus com seus bens e dela haviam saído sete demônios. Marcos menciona o fatos dos demônios que saíram dela, quando relata sua ida ao sepulcro (Marcos 16.9). Muito se tem procurado identificar Maria Madalena com a mulher pecadora de Lucas 7.50, cujo nome não aparece no texto. Como é o mesmo autor, Lucas, que menciona Maria Madalena no capítulo 8.2, se se tratasse da mesma pessoa, com certeza Lucas te-la-ía identificado.
Mas a passagem talvez mais importante é a de João 19. 25, 26. Na hora da crucificação, João estava junto à cruz, com a Mãe de Jesus, a irmã da mãe de Jesus, Maria de Cleofas, e Maria Madalena. Aqui há dois aspectos interessantes. O primeiro é que o livro em questão diz que quando Jesus foi crucificado Maria Madalena fugiu de Jerusalém para Gália para não criar problemas. No entanto, João, que estava ao pé da cruz, testifica que ela lá estava com as outras mulheres. Um segundo aspecto importante é que Jesus tomou providências, antes de morrer, sobre sua mãe, entregando-a aos cuidados de João, o discípulo amado (vv. 26,27). Ora, se Maria Madalena fosse sua mulher ou esposa, já que o grupo era bem íntimo, não teria ele também dado providências sobre ela? Com certeza que sim.
No episódio da ressurreição, Maria Madalena vai alcançar proeminência. Todos os evangelistas falam dela. Mateus relata que ela e outra Maria foram ao sepulcro e ali viram a pedra removida da boca do túmulo e um Anjo lhes falou que Jesus havia ressuscitado, e mandou que elas avisassem aos outros. E indo elas, o próprio Jesus lhes apareceu (Mateus 28.1-10). O Evangelho de Marcos, igualmente, fala de Maria Madalena e outras mulheres indo ao sepulcro bem cedo. Vêem o Anjo e este lhes dá ordem para avisarem os outros (Marcos 16.1-8). Lucas começa antes da ressurreição, registrando que as mulheres que tinham vindo com ele da Galiléia observaram onde José de Arimatéia e Nicodemos haviam posto o corpo de Jesus. Relatando a ressurreição, Lucas informa que essas mulheres foram muito cedo ao sepulcro e ali constatam a ressurreição. Os nomes da mulheres só são especificados em Lucas 24.10, mas Maria Madalena aparece em primeiro lugar (Lucas 23.49-56; 24.1-12). João estende mais a narrativa. Menciona que Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, viu a pedra revolvida e correu para avisar a Pedro e a João. Voltaram ao túmulo e ali constataram que o túmulo estava vazio. Quando Pedro e João se retiraram, o próprio Jesus aparece a Maria, que estava chorando e recebe dele a ordem para avisar aos demais. Ela, pois, foi a primeira missionária da ressurreição – uma mulher (João 20.1-18). Em Atos dos apóstolos, entre o grupo que ficou no cenáculo em oração esperando a vinda prometida do Espírito Santo, estava Maria, Mãe de Jesus, com as outras mulheres e os irmãos de Jesus (Atos 1.13-14).
À luz destes relatos dos Evangelhos canônicos, algumas observações são evidentes:
1. Maria Madalena teve uma conversão profunda ao Evangelho e por isso dedicou-se a Jesus e seu ministério, com outras mulheres e com a própria Mãe de Jesus. Essa dedicação era comum e nada há de anormal nisto.
2. A denominação de “prostituta” não é apropriada a ela, e nem aparece explicitamente nos Evangelhos. Esta qualificação acontece em alguns escritos, quando ela é confundida com a mulher pecadora de Lucas 7. Mas já dissemos que se essa fosse Maria Madalena, Lucas o teria informado, mas ele fala da pecadora no capítulo 7 e de Maria Madalena no capítulo 8, e pronto. Esta designação de prostituta só vai ser oficializada pela Igreja Católica, através do Papa Gregório, o Grande (590-604 DC), quando a mulher pecadora do capítulo 7 de Lucas passou a ser festejada como Santa Maria Madalena (Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, Vol. 4, p. 135, R.N. Champlin, Editora Agnos).
3. Pelos relatos dos Evangelhos, ainda, Maria Madalena, com outras mulheres, acompanhou todo o processo de julgamento de Cristo e teve coragem de estar ao pé da cruz no momento da Sua morte. Portanto, não fugiu para Gália, como quer Dan Brawn, em seu livro O Código Da Vinci.
4. Ainda mais: Maria Madalena foi a primeira a testemunhar a ressurreição de Cristo – sua fé era, realmente espiritual, e não conjugal ou marital. Sobretudo, ela foi a primeira pessoa a proclamar aos demais que Jesus havia ressuscitado.
5. É curioso observar, no entanto que, tanto a Mãe de Jesus, como Maria Madalena, não são mais mencionadas nos escritos Sagrados além de Atos capítulo 1.
Assim, se os Evangelhos são mais fidedignos relatos dos fatos sobre a vida de Jesus, uma vez que foram feitos por aqueles que conviveram com Ele, e se eles relatam as atividades de Maria Madalena dessa maneira, tudo o mais que corre por esta falsa literatura é falso.
CONCLUSÕES