Eclesiastes 12.9-11
9
Qohélet, além de ter sido sábio,
ainda ensinou o conhecimento ao povo;
ele escutou atentamente e examinou
(corrigiu?) muitos provérbios.
10
Qohélet procurou
encontrar palavras agradáveis,
escrever corretamente palavras verdadeiras.
11
As palavras dos sábios são como os aguilhões,
e como pregos fincados pelos mestres das reuniões;
elas foram dadas pelo único pastor.
O texto é uma espécie de depoimento sobre o autor do livro de Eclesiastes e constitui um (primeiro?) epílogo da obra. Algumas considerações podem ser feitas sobre a prática do ensino na igreja:
A produção e a socialização do conhecimento precisam ser incentivadas (v. 9). Qohélet se dedicou a refletir sobre a cultura da sabedoria e da espiritualidade em Israel. Todavia, seu trabalho não estava restrito ao acúmulo, mas à transmissão do conhecimento ao povo. A atitude de Qohélet reforça a proclamação do Novo Testamento a respeito do sacerdócio universal daqueles que têm fé em Jesus: a todo o cristão devem ser garantidas as condições para uma aproximação pessoal e consciente de Deus, capaz de proporcionar a maturidade espiritual.
Para reflexão: O que poderia representar um obstáculo ao crescimento na fé? Que medidas poderiam ser tomadas para solucionar o problema?
A construção do conhecimento passa incontornavelmente pelo diálogo crítico de idéias (v. 9). Qohélet não quis apenas conhecer, porém também dialogar com a cultura do seu tempo. A sua avaliação dos provérbios que corriam na sociedade incluía conferi-los com o que realmente acontecia no dia-a-dia. Isso permitia que ele percebesse se o que se falava sobre Deus conduzia à vida ou ao engano das pessoas. O ensino na igreja precisa abrir espaço para o compartilhamento de opiniões enquanto se examina em conjunto os textos bíblicos, os quais são a referência para a fé em Deus no cristianismo.
Para reflexão: Que benefícios poderiam resultar do debate de opiniões em torno da leitura dos textos bíblicos? Haveria algum perigo nesta prática?
9
Qohélet, além de ter sido sábio,
ainda ensinou o conhecimento ao povo;
ele escutou atentamente e examinou
(corrigiu?) muitos provérbios.
10
Qohélet procurou
encontrar palavras agradáveis,
escrever corretamente palavras verdadeiras.
11
As palavras dos sábios são como os aguilhões,
e como pregos fincados pelos mestres das reuniões;
elas foram dadas pelo único pastor.
O texto é uma espécie de depoimento sobre o autor do livro de Eclesiastes e constitui um (primeiro?) epílogo da obra. Algumas considerações podem ser feitas sobre a prática do ensino na igreja:
A produção e a socialização do conhecimento precisam ser incentivadas (v. 9). Qohélet se dedicou a refletir sobre a cultura da sabedoria e da espiritualidade em Israel. Todavia, seu trabalho não estava restrito ao acúmulo, mas à transmissão do conhecimento ao povo. A atitude de Qohélet reforça a proclamação do Novo Testamento a respeito do sacerdócio universal daqueles que têm fé em Jesus: a todo o cristão devem ser garantidas as condições para uma aproximação pessoal e consciente de Deus, capaz de proporcionar a maturidade espiritual.
Para reflexão: O que poderia representar um obstáculo ao crescimento na fé? Que medidas poderiam ser tomadas para solucionar o problema?
A construção do conhecimento passa incontornavelmente pelo diálogo crítico de idéias (v. 9). Qohélet não quis apenas conhecer, porém também dialogar com a cultura do seu tempo. A sua avaliação dos provérbios que corriam na sociedade incluía conferi-los com o que realmente acontecia no dia-a-dia. Isso permitia que ele percebesse se o que se falava sobre Deus conduzia à vida ou ao engano das pessoas. O ensino na igreja precisa abrir espaço para o compartilhamento de opiniões enquanto se examina em conjunto os textos bíblicos, os quais são a referência para a fé em Deus no cristianismo.
Para reflexão: Que benefícios poderiam resultar do debate de opiniões em torno da leitura dos textos bíblicos? Haveria algum perigo nesta prática?
O objetivo do ensino teológico é orientar para a vida (v. 11). O autor deste testemunho a favor de Qohélet inclui a sua obra no grande conjunto da tradição e da fé israelita. Posteriormente esse patrimônio espiritual será herdado pelos cristãos, os quais o utilizarão para compreender a revelação de Jesus Cristo. A Bíblia cristã, portanto, é o referencial para o encontro dos cristãos com o seu Deus. Suas palavras são “os aguilhões” do pastor, Deus, com os quais ele guia o cristão no caminho; seus ensinos, os “pregos fincados”, o fundamento para uma vida próxima de Deus e abençoadora para o mundo.
Para reflexão: Em que o ensino na igreja pode ajudar uma pessoa a compreender a natureza e a prática da fé?
Um comentário:
me lembrou bem os domingos em itacuruçá.
não canso de ler este livro. evidente que não tenho a base para um estudo assim tão aprofundado versículo por versículo, mas mesmo para um leigo é uma fonte de muita experiência de vida e sabedoria em palavras.
um grande abraço, rúbem!
que venha "o reino de Deus"! =]
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