"Deus salvou a Melzinha da melhor forma que Ele tem: levou-a para junto de si!" Foi assim que minha mãe deu-me a notícia da morte de nossa gatinha branca, peludinha, de olhinhos azuis. Às vezes, quando passávamos perto, ela pulava em nossas pernas ou vinha atrás dando "pancadinhas" nos nossos pés. Ultimamente, a Nininha, a mais nova do pedaço, vivia "infernizando-a", correndo atrás o tempo todo. E a "Branquinha", mais que depressa, tratava de catar um lugar para se esconder! Brincadeiras divertidas de felinos domésticos adoráveis. E quando ela bebia água e ficava com gotinhas de água sobre o narizinho? Como minha Carla costuma dizer: "Coisa mais querida"!
Mel morreu devido a um problema renal. Ainda lembro quando a vi pela primeira vez. Eu morava com meus familiares na rua Dona Maria, em Vila Isabel. Ela chegara do veterinário e estava no quarto de minhas irmãs, deitada, bem "grogue". Como todas as outras, Mel era gata de rua. Alegro-me por ela ter vindo para o nosso lar. Desde então viveu feliz. E felizmente morreu cercada de carinho e amor.
Vá, Melzinha, viver agora junto de Quem, na Terra e no Céu, é Pai e Mãe de todos nós. Lamentamos que você não esteja mais conosco, porém nossos corações não a esquecerão.
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