"Então, falando ele estas coisas em sua defesa, Festo disse em alta voz:
Estás louco, Paulo! As muitas letras te levam à insanidade!"
(Atos dos Apóstolos 26.24)

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

HÁ TEMPO...

Em Eclesiastes 3.1-8, o famoso poema sobre o tempo, o autor (Qohélet) demarca a existência do ser humano entre vida e morte, ser e não-ser, alegria e dor. Ele faz isso com algumas ilustrações, nas quais está sempre contrapondo experiências opostas.

Assim é a vida da pessoa: ela nasce e morre; de igual modo, aquilo que é cultivado no campo: germina, amadurece e, então, mete-se-lhe a foice. Mas é triste que haja gente disposta a ceifar vidas ao invés de colher alimento. Mata-se mesmo! E não se percebe que as mãos também são capazes de curar. Gente destrói; todavia, gente é capaz de (re)construir.

Qohélet sabe que a vida, por mais dura que seja, não é só choro; mas também não é só riso. Ora sofremos, impotentes diante de situações que não podemos mudar, ora ficamos alegres, bons momentos nos encorajam a (re)fazer nosso caminho. Vamos recolher as pedras do campo e plantar a esperança! Encontrar os amigos e abraçá-los forte! Porém, se a distância for grande, dê um telefonema, mande uma carta, um e-mail...

Perder, ganhar... às vezes um, às vezes o outro. Mas é preciso ir em busca dos sonhos, de si mesmo. A prudência, todavia, nunca é demais! Entre rasgar as vestes de tristeza e vestir as melhores roupas para uma festa, um detalhe pode fazer toda a diferença. Não tem algo de bom para dizer? Então, fique calado!

Estão postas as alternativas: amar ou odiar; partir para a guerra ou levantar a bandeira da paz. E aí? Vai escolher o quê?

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