Ao falar sobre Deus, estranho.
Este signo que uso, Deus,
É coisa que muda como muda tudo.
A gente muda, muda o deus da gente,
Ainda que haja muita gente dizendo haver sempre um só.
Deus, palavrinha que fala sobretudo de mim,
Da minha esperança que o Ser nunca se extingua
E os seres continuem a viver nele.
Todavia, se o Ser é o Deus do meu dizer
Permanecerei sem saber.
Minha teologia, com sua palavra Deus, é possível que toque o Ser.
O mais importante, porém, é que toque os seres.
O Ser permanecerá, a minha teologia e os seres passarão.
Que a minha teologia preserve os seres enquanto durarem
E eles sejam a sua inspiração o tempo que eu durar.
Desse modo, possa eu falar de fé, esperança, caridade e Deus.
Mas ainda me é estranho falar sobre Deus.
Permanecendo como um rio
Há 2 semanas
4 comentários:
Oi, amigo!!! Qta saudade: saudade de bater papo, de ministrar e ser ministrada, de pensar junto, das suas aulas na EBD... Acho interessantíssimo o fato de vc afirmar que a ti é estranho falar de Deus. Como sempre vc está se afirmando não sabedor do Grande Ser, isso é a sua cara, esse jeito de filósofo-teológo que vc tem!
Bjão,
Christine
Cara, isso me lembra o papo q tivemos no último domingo...
legal, resumiu tudo hehehe...
é isso aí...
esse "Deus" é e pode ser muitas coisas... quem saberá o que ele de fato é?
abraços
Também tenho saudades das suas aulas na EBD...Volta!
Uma coisa é certa: É preciso ser humilde para chegar a tais conjecturas.
Esse falar despretensioso sobre Deus pode constituir um ensinamento plausível aos seres a respeito do Ser.
Beijos!
Carla
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