"Então, falando ele estas coisas em sua defesa, Festo disse em alta voz:
Estás louco, Paulo! As muitas letras te levam à insanidade!"
(Atos dos Apóstolos 26.24)

terça-feira, dezembro 12, 2006

Paralelismo concêntrico em Daniel 3.31 (4.1) – 4.34 (37).

(A) COMUNICADO DE NABUCODONOSOR AOS POVOS. LOUVOR AO DEUS ALTÍSSIMO: 3.31-33 (4.1-3).

1. Endereço do comunicado: "O rei Nabucodonosor, a todos os povos, nações e línguas que habitam sobre toda a terra: Que vossa paz se multiplique!" 3.31 (4.1)

2. Propósito do comunicado: Narrar os sinais e maravilhas que o Deus Altíssimo fez em seu favor. 3.32 (4.2)

3. Louvor do rei: O reino do Altíssimo é um reino eterno. 3.33 (4.3)

(B) A PROSPERIDADE DE NABUCODONOSOR. A NARRAÇÃO DO SONHO PERTURBADOR: 4.1-15 (4-18).

1. O acontecimento do sonho e o decreto do rei: Os magos, os adivinhos, os caldeus e os astrólogos são chamados à sua presença. Nenhum consegue dar a interpretação do sonho. 4.2-4 (5-7)

2. A apresentação de Daniel: Daniel, indicado "chefe dos magos", é posto em destaque como o portador do espírito dos deuses santos e conhecedor de segredos. 4.5-6 (8-9)

3. A narração do sonho a Daniel:

a) Uma grande árvore, no meio da terra, crescia garbosamente e seus frutos e folhagens forneciam a todos os seres vivos alimento e abrigo. 4.7-9 (10-12)

b) Um Vigilante, também chamado "um santo" e vindo do céu, ordena a derrubada da árvore, deixando na terra apenas o toco com as raízes. Nela, o coração seria mudado de coração de homem para coração de fera. Sobre ela passariam sete tempos (provavelmente anos). 4.10-13 (13-16)

c) O propósito da sentença é declarado: "(...) a fim de que todo ser vivo saiba que o Altíssimo é quem domina sobre o reino dos homens: ele o concede a quem lhe apraz e pode a ele exaltar o mais humilde entre os homens" (Cf. 4.22, 29 [25, 32]). 4.14 (17)

(C) DANIEL INTERPRETA O SONHO: 4.16-24 (19-27).

1. A grande árvore: Representava Nabucodonosor e o esplendor do seu reino. 4.17-19 (20-22)

2. As palavras do Vigilante: Nabucodonosor seria expulso para viver junto aos animais do campo durante sete tempos até que reconhecesse o domínio do Altíssimo sobre o reino dos homens. Após isso ele
seria reconduzido à realeza. 4.20-23 (23-26)

3. O apelo de Daniel: O rei deveria reparar os seus pecados pela prática da justiça e as suas iniqüidades usando de misericórdia para com os pobres. 4.24 (27)

(B') AS PALAVRAS ORGULHOSAS DE NABUCODONOSOR. O SONHO TORNA-SE REALIDADE: 4.25-30 (28-33).

1. As palavras de Nabucodonosor: Babilônia, a glória do rei. 4.27 (30)

2. Ultimato celeste ao rei: O reino ser-lhe-ia tirado. 4.28-20 (31-32)

3. Realização da sentença: Nabucodonosor é expulso de entre os homens e passa a viver no campo como um animal. 4.30 (33)

(A') NABUCODONOSOR RECUPERA A RAZÃO. LOUVOR AO DEUS ALTÍSSIMO: 4.31-34 (34-37).

1. Nabucodonosor recupera a razão: Bendiz o Altíssimo e reconhece o seu domínio sobre o exército dos céus e os habitantes da terra. 4.31-32 (34-35)

2. Nabucodonosor é reconduzido ao reino. 4.33 (36)

3. Louvor final: Nabucodonosor glorifica o Rei do
céu por suas obras. 4.34 (37)

Nenhum comentário: